O Seminário 'Bembé do Mercado e as celebrações da liberdade' reuniu nesta sexta-feira (14) em Santo Amaro, no Teatro Dona Canô, o presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo, o secretário municipal de Cultura Rodrigo Veloso, o professor Lázaro Cunha, educador do Instituto Steve Biko, o educador do Coletivo de Entidades Negras Ademar Cirne, e o professor doutor Walter Fraga Jr, superintendente de Cultura da Universidade Federal do Recôncavo, mediador da discussão sobre o tema 'Joaquim Nabuco e os abolicionistas baianos'.
Uma das questões abordadas foi a escassa literatura na historiografia oficial sobre o 13 de maio. 'A história do negro é contada pela versão dos colonizadores', afirmou o professor Ademar, que ressaltou as formas de resistência do negro à condição imposta pelas elites coloniais: a prática do aborto para não gerar mais escravos, a resistência em aprender a língua portuguesa, as revoltas urbanas e os movimentos individuais e coletivos de um modo geral.
No terceiro dia de evento, a programação terminou com três lançamentos no Largo do Mercado: a exposição fotográfica 120 anos do Bembé, de Edgar de Souza; o livro Bembé do Mercado - 13 de maio em Santo Amaro, de Luzia Moraes; e o CD Pèrègùn e outras fabulações da minha terra (contos cantados em Ioruba), de Félix Ayoh́ OMIDIRE. O Bembé do Mercado, tradição existente há 121 anos, reafirma a religiosidade afrodescendente e a liberdade de expressão desta cultura através de programações pautadas por debates e manifestações culturais.
Uma das questões abordadas foi a escassa literatura na historiografia oficial sobre o 13 de maio. 'A história do negro é contada pela versão dos colonizadores', afirmou o professor Ademar, que ressaltou as formas de resistência do negro à condição imposta pelas elites coloniais: a prática do aborto para não gerar mais escravos, a resistência em aprender a língua portuguesa, as revoltas urbanas e os movimentos individuais e coletivos de um modo geral.
No terceiro dia de evento, a programação terminou com três lançamentos no Largo do Mercado: a exposição fotográfica 120 anos do Bembé, de Edgar de Souza; o livro Bembé do Mercado - 13 de maio em Santo Amaro, de Luzia Moraes; e o CD Pèrègùn e outras fabulações da minha terra (contos cantados em Ioruba), de Félix Ayoh́ OMIDIRE. O Bembé do Mercado, tradição existente há 121 anos, reafirma a religiosidade afrodescendente e a liberdade de expressão desta cultura através de programações pautadas por debates e manifestações culturais.
Fonte: Correio 24 Horas